
10 out A verdade descoberta
Agora, você irá conhecer a verdade descoberta sobre como realmente aprender a falar um segundo idioma.
Primeiro, reflita sobre essas questões:
- Como alguém dá uma aula bem-sucedida de sua primeira ou segunda língua a um estranho, adulto ou criança?
- Por onde começar?
- Como alguém consegue fazer isso do começo ao fim com relativo sucesso?
- Quando o trabalho é considerado concluído?
- Qual é o critério usado para a medição?
- Alguma mãe, em algum idioma, escreveu um livro chamado Como faço meus filhos falarem?
A busca por respostas para essas perguntas levaram escolas de todo o mundo a basear seus ensinamentos de segunda língua em conteúdo audiovisual, guiados por estudos de gramática e produzidos em laboratório — especialmente métodos usando livros de texto didáticos.
Dessa forma, parecia óbvio que os alunos de um segundo idioma — já que eles conheciam o primeiro — seriam capazes de seguir um conjunto de instruções e, assim, aprender a língua alvo.
Entretanto, com o passar do tempo, isso foi provado errado. E essas idéias geraram dois resultados distintos: uma rede global de negócios lucrativos e uma multidão de estudantes frustrados.
Então, como é realmente possível aprender um segundo idioma?
A verdade descoberta é que todas as pessoas têm capacidade natural de falar uma segunda língua, e farão isso apenas vivendo. Elas farão isso, com sucesso, observando os outros e ouvindo.
Um curso de línguas bom e eficaz deve trazer imagens e sons para os alunos se relacionarem de maneira gradual.
Imagens organizadas apresentando fatos (como se faz com as fotos na vida real); e sons repetidos através do diálogo (como na lembrança de conversas de alguém).
Uma boa aula de idioma é um arranjo controlado da vida. Nada mais. Natureza e tempo farão o resto.
Nosso método é muito diferente da maioria dos métodos disponíveis no mercado hoje – desde o conteúdo das aulas ao tratamento dado aos alunos passando pela organização das salas — mas não é muito diferente de qualquer outra aula de idioma de qualidade, isto é, uma que conte ao aluno uma boa história.
Isso porque uma boa história fará com que ele fale sobre ela (ou queira falar) por causa do que aconteceu, das pessoas e dos sentimentos envolvidos.
Será uma narrativa curta e significativa, com uma piada no final que o fará rir, coçar a cabeça ou até mesmo não gostar, mas se envolver.
De qualquer maneira, sempre será um momento que ele chamará de seu.
Especialmente porque o desafio no processo é se envolver na história, conhecê-la e identificar e corrigir os erros das pessoas envolvidas nela. Pessoas cujas vidas são totalmente em inglês.
É assim que se aprende um idioma.
Express yourself!
Ilustração: Camila Sampaio