Storytelling é o que acontece com todos os seres humanos assim que eles nascem e abrem os olhos.
A partir daí, começa a criação e a observação do que se passa ao redor, ou seja, o que vai se transformar em linguagem falada (natural e espontânea – nas fases bebê e criança) e escrita (formal e regrada – nas fases adolescente e adulto).
Assim como é na primeira fase que aprendemos a falar, também é assim que devemos aprender um outro idioma.
Desse modo, todos os seres humanos são capazes de aprender as diferentes línguas criadas por eles no planeta.
Porém, isso só pode ser conseguido por meio de interação natural com outro humano e se comunicando por Absorção Compreensível (da mesma forma que fazemos quando falamos com bebês e crianças repetindo histórias…).
Por isso, a New York Express® é uma escola de inglês que tem usado Storytelling com uma grande variedade de alunos em São Paulo, desde 2001, e com muito sucesso.
Na comparação Storytelling x Métodos Tradicionais, escolhemos o Storytelling porque temos experiência comprovada.
Com toda a certeza, a sequência de casos e personagens, sua organização e a capacidade de envolvimento que eles criam, fazem com que os alunos adquiriam fluência natural e espontaneamente.
O método chamado de Princípio Natural, ou Natural Approach, foi criado nos Estados Unidos nos anos 70 pelos professores Stephen Krashen e Tracy Terrel, da Universidade da Califórnia, com o propósito de replicar o aprendizado natural, que se inicia logo que os bebês aprendem sua primeira língua e, como resultado, tornam-se crianças fluentes.
Por isso, em aulas do Natural Approach, os alunos nunca são corrigidos e não se ensina gramática.
Uma vez que todas as lições são dadas somente através de Storytelling (contar histórias) comunicando-se com Comprehensible Input, ou Absorção Compreensível, similarmente ao que fazemos quando conversamos com as crianças.
Dessa forma, foi comprovado que Storytelling é o método mais poderoso de se aprender uma língua.
Em 1992, Blaine Ray, professor de espanhol de Bakersfield, CA, criou uma ramificação do método Natural Approach que chamou de TPRS – Teaching Proficiency through Reading and Storytelling, e que significa proficiência no ensino através de ler e contar histórias.
O TPRS é usado, principalmente, em Escolas Secundárias, Elementares e de ensino médio nos Estados Unidos.
Com o método TPRS, os alunos adquirem o idioma alvo através da narração de histórias e, posteriormente, aumentam ou reforçam com a leitura, análise e interpretação.
Dessa maneira, as aulas giram totalmente em torno de contar histórias depois de histórias.
E finalmente, há também leitura para acompanhar a narrativa ou leitura como exercício de casa.
Veja nos textos e vídeos a seguir os depoimentos dos professores Jeff Brown, Stephen Krashen e Jeanne Egasse sobre as diferenças entre Storytelling, Natural Approach e Comprehensible Input e os métodos tradicionais.
“Então, Absorção Compreensível é o que acontece quando você é uma criança nativa que cresce em qualquer cultura.
Nesse sentido, a linguagem que adultos e cuidadores usam com você e outros irmãos e outras crianças, bem como todos os outros seres humanos, é uma absorção compreensível.
Assim, esse tipo de entrada acaba criando fluência naturalmente. Da mesma forma, nós adquirimos a língua com esse tipo de influência.
Entretanto, o método tradicional é o tipo de superposição da gramática consciente, onde temos um conjunto de regras gramaticais e, portanto, conscientemente aprendemos essas regras.
Nós não as absorvemos como fizemos quando criança. Ou, se aprendermos uma segunda língua, também podemos adquiri-la simplesmente vivendo em uma cultura, interagindo com as pessoas e absorvendo essas regras.
De fato, aprender é o que tradicionalmente tem sido feito nas salas de aula, onde não há muita aquisição acontecendo.
Em vez disso, os alunos devem memorizar regras gramaticais e aplicá-las quando falam.”
“So, comprehensible Input is the input that you get if you are a native speaker child growing up in any culture.
In other words, the language that adults and care-givers use with you and other siblings and other children, as well as all other humans, is comprehensible input.
So that kind of input eventually creates acquisition. Similarly, we acquire language from that kind of influence.
However, learning is the sort of superimposition of conscious grammar, where we have a set of grammar rules and so we consciously learn those.
We haven’t absorbed them like we did as a child. Or if we learn a second language, we can also acquire it by simply living in a culture, interacting with people and absorbing those rules.
But learning is what traditionally has been done in classrooms, where there is not a lot of acquisition going on.
Instead students are expected to memorize grammar rule and after that applied those when they speak”.
5:20 Jeanne Egasse – Professor of Spanish Irvine Valley College, California.
``Os bebês adquirem a linguagem naturalmente, subconscientemente, espontaneamente, sem pensar nisso. Eles adquirem a linguagem através do que é chamado de Absorção Compreensível.``
``A aquisição de idiomas é muito mais poderosa do que o aprendizado de idiomas, o que foi um grande choque para mim, porque adoro a gramática.``
``Estudos mostram que nunca aprendemos gramática. A gramática que sabemos vem da experiência de ler e ouvir bons autores.``
``Ouvir histórias é uma maneira maravilhosa de Absorção Compreensível. A Abordagem Natural, o Storytelling e o Story Listening, todos eles andam juntos de mãos dadas.``